LANÇADO EM NOVEMBRO DE 2020, 'UM DIA CHEGAREI A SAGRES' (RECORD) MARCA O RETORNO DE NÉLIDA PIÑON, 83, AO ROMANCE, 16 ANOS APÓS 'VOZES DO DESERTO' (2004).
E QUE ROMANCE: SÃO MAIS DE QUINHENTAS PÁGINAS CONTENDO UMA HISTÓRIA ENVOLVENTE E RICA DE REFLEXÕES SOBRE SEXUALIDADE, LITERATURA E TEMPO.
MATHEUS, UM CAMPONÊS DO NORTE DE PORTUGAL EM MEADOS DO SÉCULO XIX, DECIDE SEGUIR OS PASSOS DO ÍDOLO, O INFANTE DOM HENRIQUE DE AVIS (1394/1460) E CHEGAR À SONHADA CIDADE DE SAGRES.
DESTAQUE, CLARO, PARA A SEXUALIDADE PLENA DE IMPULSOS E DESCONTROLE DO NARRADOR QUE, A PARTIR DA METADE DO LIVRO, DESENVOLVE UMA ATRAÇÃO INCONTROLÁVEL POR AKIN, UM AFRICANO RECÉM-CHEGADO À CIDADE. A NATUREZA HOMOSSEXUAL DESSE DESEJO, ATÉ ENTÃO INÉDITA PARA ELE, É UMA DAS CAUSAS DE SUA PROGRESSIVA DESESTABILIZAÇÃO EMOCIONAL.
AO LANÇAR A OBRA, A EX-PRESIDENTE DA ABL CONCEDEU UMA MARAVILHOSA ENTREVISTA AO PROGRAMA RODA VIVA (DISPONÍVEL NO YOU TUBE). ENTUSIASMADA, SUAS ARGUMENTAÇÕES PLENAS DE SABEDORIA E ERUDIÇÃO SOAVAM COMO UM BÁLSAMO NUM MUNDO ONDE MUITOS FALAM MAS POUQUÍSSIMOS TÊM ALGO A DIZER. PORTANTO, FICA A DICA: VEJA A ENTREVISTA E LEIA O LIVRO. AFINAL, TODOS NÓS TAMBÉM ALIMENTAMOS A ESPERANÇA DE UM DIA CHEGARMOS A SAGRES...
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