O CINEASTA WILLIAM FRIEDKIN ('O EXORCISTA', 'OPERAÇÃO FRANÇA') CONCEBEU 'PARCEIROS DA NOITE | CRUISING' (1980) COMO UMA PEÇA DE EXPOSIÇÃO SOBRE A MARGINAL CULTURA GAY DOS ANOS 70.
O FILME RETRATA OS CLUBES NOVA-IORQUINOS FREQUENTADOS PELO PESSOAL DE BIGODE, QUEPE DE POLICIAL E LENCINHO COLORIDO NO BOLSO DE TRÁS DA CALÇA A SINALIZAR AS PREFERÊNCIAS PESSOAIS. NESSE AMBIENTE DE SEXO DELIBERADAMENTE PROMÍSCUO, UM PSICOPATA ESTÁ MATANDO DE FORMA BÁRBARA OS HOMENS QUE O FREQUENTAM.
AL PACINO É O POLICIAL ENCARREGADO DE INFILTRAR-SE NELE PORQUE TEM O TIPO FÍSICO DAS VÍTIMAS. SE AS TINTAS MAIS SENSACIONALISTAS DE 'CRUISING' HOJE PARECEM BERRANTES, O FILME SOBREVIVE, EM GRANDE PARTE, GRAÇAS A UMA QUALIDADE EM FALTA ATUALMENTE: A FRANQUEZA E O DESTEMOR IRRESTRITOS.
O QUE IMPLICA, CLARO, ALGUMAS CENAS AINDA HOJE BEM FORTES - MUITAS DELAS CENSURADAS E DESTRUÍDAS. E QUE FORAM RECRIADAS POR JAMES FRANCO E TRAVIS MATTHEWS NO DOCUMENTÁRIO 'INTERIOR - LEATHER BAR' (VER ARQUIVO GAY/OUT'14).
IMPOSSÍVEL NÃO MENCIONAR O TRISTE FATO QUE LOGO A COMUNIDADE GAY ENFRENTARIA UM INIMIGO AINDA MAIS INSIDIOSO E LETAL: A AIDS!
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