sexta-feira, 15 de julho de 2011
HOMOAFETIVIDADE: GAYS NA LITERATURA
NUMA ANÁLISE RÁPIDA DA LITERATURA OCIDENTAL, DÁ-SE A ENTENDER QUE O HOMOEROTISMO É A INOCENTE FACE DO TERROR. É UMA ETAPA DE VIDA QUE DEVE SER METICULOSAMENTE VIGIADA E PUNIDA PARA, ENFIM, PODER SER CONTROLADA E ESQUECIDA. PROVA QUE, QUANDO PERSISTE, DEGENERA EM ATROCIDADES INCONCEBÍVEIS.
É O CASO DE ROMANCES QUE PROCURAM MOSTRAR A EXISTÊNCIA DA PERVERSÃO NO CONVÍVIO INDISCIPLINADO DE CRIANÇAS, ADOLESCENTES OU JOVENS ADULTOS. EM 'O ATENEU', DE RAUL POMPÉIA; EM 'O ALUNO TORLESS', DE MUSIL; EM 'MAURICE', DE E.M. FORSTER; EM 'O TEMPLO', DE STEPHEN SPENCER; EM 'OS FALSOS MOEDEIROS', DE GIDE; EM 'AS AMIZADES PARTICULARES', DE ROGER PEYREFITTE ;E MESMO EM 'A CIDADE E O PILAR', ESCRITO POR GORE VIDAL BEM DEPOIS, OS CONTATOS HOMOERÓTICOS NA INFÂNCIA, PUBERDADE E JUVENTUDE SÃO VINCULADOS A CENÁRIOS DE VIOLÊNCIA, SADOMASOQUISMO, DELAÇÕES, CIÚMES MÓRBIDOS E ABUSO DOS MAIS FRACOS PELOS MAIS FORTES -EM TUDO FEITO PARA PROVOCAR REPULSA E REPROVAÇÃO.
A SEQUÊNCIA IMAGINÁRIA DO HOMOSSEXUALISMO DE ESCOLA É O HOMOSSEXUALISMO DE QUARTEL. SEM FREIOS, A PERVERSÃO INFANTIL PASSA FACILMENTE À VIDA ADULTA. RESULTADO: O TRANSVIADO DA INFÂNCIA SERÁ O ASSASSINO E O TORTURADOR DA MATURIDADE. EM NOVELAS E ROMANCES COMO 'O BOM CRIOULO', DE ADOLFO CAMINHA; 'O OFICIAL PRUSSIANO', DE LAWRENCE; OU 'GOLPE DE MISERICÓRDIA', DE YOURCENAR, O SONO DA REPRESSÃO PRODUZ MONSTROS.
NOS AMBIENTES INFLEXÍVEIS, RÍGIDOS E IMPIEDOSOS DAS CASERNAS, MILITARES HOMOEROTICAMENTE INCLINADOS ENTREGAM-SE A VERDADEIRAS ORGIAS DE BRUTALIDADE CONTRA AS 'VÍTIMAS' DE SUAS ASPIRAÇÕES SEXUAIS. O DESEJO AMOROSO TORNA-SE UMA DESCIDA AOS INFERNOS. AS PERSONAGENS VIVEM UMA ATMOSFERA DE AFLIÇÃO E DESESPERO QUE SÓ O ASSASSINATO E O SUICÍDIO VÊM REMEDIAR.
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