ENTRE UM RETRATO IRREVERENTE DA CULTURA DAS REVISTAS DE FISICULTURISMO DOS ANOS 50, UMA TENTAIVA DE JORNALISMO INVESTIGATIVO E UMA ELEGIA À INESCRUTÁVEL OBSCURIDADE DE UMA CULTURA POP MARGINAL, O FILME DE THOM FITZGERALD PARECE BUSCAR UMA IDENTIDADE. DADO O BIOGRAFADO, CONTUDO -A VIDA DE BOB MIZER, PUBLISHER DE REVISTAS BARATAS E CINEASTA DE FILMES DE NUDISMO DE BAIXO-ORÇAMENTO - ESSA INDEFINIÇÃO ADEQUA-SE QUASE PERFEITAMENTE.
MIZER ERA UM HOMOSSEXUAL ENRUSTIDO QUE PRODUZIU INCONTÁVEIS FOTOS E FILMES COM RAPAZES MUSCULOSOS BESUNTADOS EM ÓLEO VESTIDOS DE MOTOCICLISTAS, COWBOYS, CENTURIÕES ROMANOS,ETC. MUITOS DESTES MODELOS VIVIAM MESES COM MIZER, CIRCULANDO PELOS BURACOS DE LOS ANGELES USANDO TAPA-SEXOS MINÚSCULOS COSTURADOS PELA MÃE DO DIRETOR.
COM O ADVENTO DO SUCESSO DOS FILMES E DA REVISTA PHYSIQUE PICTORIAL, O CARÁTER SEXUAL NÃO-ORTODOXO DOS MESMOS CAIU NO FOCO DA POLÍCIA QUE O ACUSOU DE DISTRIBUIÇÃO DE PORNOGRAFIA E FACILITAÇÃO DA PROSTITUIÇÃO.
COMO SE VÊ, UM MERGULHO NOS PRIMÓRDIOS DA CULTURA GAY, BEM ANTES DOS LIBERTÁRIOS ANOS 60 E DO LEVANTE DO BAR STONEWALL EM 1969.
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